domingo, 25 de outubro de 2009

CAFÉ EXPRESSO - VERDADEIRA PAIXÃO

(Foto:Assessoria de Comunicação do Incaper
© 2009 Governo do Estado do Espirito Santo - Todos os direitos reservados)


Sempre fui apaixonada por café, criada em fazenda cafeeira no interior de São Paulo, aprendi a tomar café puro, sem açúcar ou adoçantes. O café era torrado no quintal de casa, moído na hora, enfim, o verdadeiro sabor do café. Quando conheci o café expresso foi paixão a primeira vista, nunca mais me acostumei com cafés ralos, doces ou aguados. Um café forte, encorpado e aromático tem o seu valor, a qualquer hora do dia ou da noite.
Na escola aprendi que o café veio no bolso do sargento-mor Francisco de Mello Palheta, pirateado lá da Guiana Francesa (abençoado Chico Palheta). Na verdade a história é um pouco mais complexa e tem ares aventurescos.
Conta-se que em 1727, o Governador do Maranhão e Grão-Pará, João Maia da Gama, encomendou ao Sargento-mor Francisco de Mello Palheta a missão oficial de ir à Guiana Francesa para resolver problemas com a violação de fronteiras, fixadas pelo tratado de Utrecht em 1713.
Paralelamente a esta missão oficial, foi pedido um “favorzinho” secreto ao Sargento: Que ele trouxesse algumas sementes de café, que segundo informações, eram de grande valor comercial.
(fonte:http://loucoporcafe.com)

Pintura a óleo do artista Henrique Cavalleiro, datada de 1943, retratando o sargento-mor Palheta, recém-chegado da Guiana, plantando as primeiras mudas de café em solo brasileiro.

Mas contam as más linguas que houve algo bem mais picante.
Palheta conseguiu, graças à sua habilidade diplomática, algumas mudas e sementes de café presenteadas por Mme. d’Orvilliers, esposa do governador da Guiana. De volta ao Brasil, Palheta as plantaria no Pará, dando início a história de um dos mais importantes produtos de exportação e um dos principais hábitos brasileiros: beber e servir um cafezinho.
(fonte:http://www.palhetacafeteria.com.br)


A pouco tempo realizei o meu maior sonho de consumo, uma cafeteira de Café Expresso. Não é a melhor e mais cara do mercado, mas é de boa qualidade, preço acessível e fácil manuseio, mas existem problemas que eu não esperava.
Primeiro, encontrar um moedor, até agora não consegui adquirir um, preciso me sujeitar a pós embalados. Ai surge o segundo problema, no mercado regional só encontro duas marcas gourmet, especiais para café expresso e que não são satisfatórias. O terceiro e mais complicado, aprender a tirar um bom café expresso. De antemão já aviso, não é fácil e ainda estou aprendendo.
Ser um barista tem seus segredos como explica Sílvia Guimarães em matéria da Revista Época.
Quem aprecia um bom expresso sabe que sua cremosidade faz toda a diferença. Para obtê-la é preciso ter um pó de boa qualidade. E fresco. Torrou, tem de preparar rapidamente. (...)
Sílvia, a mais premiada barista do país, finalista em compeonatos mundias, professora da UniOctávio (Universidade do café de São Paulo) afirma que um bom expresso depende de 4 emes: a máquina, o moinho, a mistura (miscela em italiano) e a mão.
A máquina precisa garantir a pressão e a temperatura da água, que deve passar pelo pó a 90ºC. O moinho precisa estar regulado para o expresso, nem tão fino como o usado para café turco, nem grosso demais. Numa graduação de um a dez, sendo um o mais fino e dez o mais grosso, o ponto do expresso seria em torno do três. A mistura (ou blend) é feita normalmente por provadores profissionais contratados pelas cafeeiras para combinar diferentes qualidades a fim de obter as melhores características de aroma e sabor no blend final. E por fim, o bom café depende da "mão" de quem o prepara. Os principais atributos que determinam a qualidade da bebida são o aspecto, o aroma, o corpo, a acidez e a doçura. "Quanto mais doce melhor", afirma Sílvia. São defeitos a adstringência excessiva (ou seja, o café que deixa a boca seca) e a acidez que lembre o vinagre.

(Foto:getty imagens/Época)

A xícara perfeita. O santo graal dos baristas. Cinco passos para extrair em casa o melhor café expresso:

!º- Moer os grãos de café na hora. (Nessa eu passo!)Mas conseguir um pó ou capsulas de boa qualidade já é um passo a frente.

2º- Colocar entre 7 e 9 gr no porta-filtro.


3º- Compactar o pó com uma força de 20 Kg (uma dica é virar o porta-filtro após pressioná-lo; o pó não pode cair e nem se soltar)

4º- Uma xícara padrão brasileiro tem 50 ml. Ela deve ser enchida em cerca de 25 segundos. se for muito mais rápido, o café fica ralo. Se for mais devagar o café fica com gosto de queimado. A minha é um pouco maior, é que sou gulosa...

5º- A cremosidade será ideal se a espuma tiver 3 ml de espessura, com a cor caramelo salpicada de pintas escuras, como uma onça. Esta foto é a cor perfeita, segundo a revista Época.
(foto:Llana besler/época)

A minha ficou assim e já foi um dos melhores resultados que consegui, um dia chego lá...


Fontes de pesquisa:
http://www.portaldoagronegocio.com.br
http://www.unisantos.br
http://loucoporcafe.com
http://www.palhetacafeteria.com.br
Assessoria de Comunicação do Incaper portal do Governo do Estado do Espirito Santo
Revista Época - 28/setembro/2009 - nº 593 - Matéria Vida Útil/Café barista caseiro -
Edição: Rodrigo Turrer (vidautil@edglobo.com.br

4 comentários:

*-...-* Ana Anita *-...-* disse...

Café aqui tbem é o forte da casa! :)

bjssssssssssssss

Vicentina disse...

Oá Marcia
Encontrei seu blog por acaso passeando pela net, gostei muito vou visitá-lo sempre e por na minha lista.
Tbm adoro café.
Bjs

Tânia disse...

Hummm...este post me deu vontade de tomar um cafezinho....já....
Beijão querida....

Neide Franco disse...

Hummmm cheiro delicioso!!! Beijos Abelhinha.

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